segunda-feira, 11 de março de 2013

A Chorus Line

A Chorus Line...


Post suspeito... Obviamente, por estar em uma montagem acadêmica do musical, ele não sai da minha vida 24 horas por dia.

Bom o fato é que Chorus Line está em Londres \o/

E  o London Palladium é a nova casa desse icônico conceptual musical  de Michael Bennet.

Mas vamos ao que interessa, por que esse musical é tão fascinante? Bom vamos começar por um musical onde não há protagonistas, não há antagonistas, não há cenário, não há figurino (vamos excluir os últimos 5 minutos onde se dança One com as famosas roupas douradas)...

Então o que há?

Há amor... Chorus Line mostra atrajetória de todo ator de Broadway, e atualmente de muitos atores brasileiros: uma audição e a história de 17 atores atrás de oito vagas no coro de um musical.

Bennet mostra os bastidores de uma produção através de uma audição não tradicional onde os atores são obrigados a expor suas vidas pessoais sendo exauridos físico e emocionalmente.

O espetáculo nasceu de entrevistas feitas por Bennet a atores que trabalhavam nos coros da Broadway nos anos 70. Com histórias reais, alguns bailarinos enecenaram a vida de colegas, já que oito dos entrevistados integraram o elenco original.

O musical se tornou um marco na Broadway ao abordar um tema metalinguístico e eliminar do palco elementos que são marcas registradas do gênero, como os cenários grandiosos, as tramas lineares, o
protagosnista, entre outros.

A produção original estreiou off-broadway em 1975 no The Public Theather, e passou a broadway em julho do mesmo ano no Shubert Theather.

Dez anos depois o musical ganhou uma versão cinematográfica não muito digna de sua fama, tendo Michael Douglas como Zach -o diretor.

Com distorções no roteiro colocando como foco principal o romance de Zach e Cassie, inclusive mudando o contexto da canção "What I did for love" (que é tipo o Pai-Nosso da Broadway), o filme foi um fracasso de bilheteria e não arrecadou nem o dinheiro da produção. O The New York Times, apontou em sua resenha: "Embora fosse comum se achar que Hair não funcionaria como um filme, Milos Forman conseguiu transformá-lo num dos mais originais filmes dos últimos 20 anos. Desde então passaram a dizer que A Chorus Line não poderia ser filmado - e dessa vez estavam certos".

No entanto, todo ator de musical que se preza tem uma cópia desse DVD em sua prateleira... Eu sei... eu tenho a minha...

Acho que todos se relacionam com A Chorus Linede alguma forma, pois todos queremosnossa vaga na linha de coro, uma grande metáfora para aquilo pelo qual lutamos arduamente na vida, e o fazemos pelo único motivo de amar nosso objetivos e sonhos.

Chorus Line teve vários revaivals pelo mundo, inclusive no Brasil em 1982. Sendo uma das primeiras franquias da Broadway a ser comprada por nós Brasileiros.

No elenco Brasileros, nomes que são nossos velhos conhecidos como Raul Gazola, Totia Meirelles (bju Wanda), Cláudia Raia ( na época com 15 anos, no papel  de Sheila), e a atriz e bailarina Márcia Albuquerque, que representou Cassie não só em terra Tupiniquins, mas também na Espanha e nos EUA.

Algumas curiosidades de Chorus Line:

- O "A" do nome "A Chorus Line", foi um artifício para que o espetáculo viesse em primeiro lugar nas notas dedivlegação dos jornais;

- No primeiro roteiro a personagem Cassie não era aprovada ao final da audição;

- A versão brasileira sofreu grandes críticas por ser uma franquia americana e "não acrecentaria nada a genuina produção brasileira";

-O revival de 2008 gerou o documentário "Every Little Step" que se aproxima da idéia que Michael Bennet idealizou para a versão Cinematográfica de A Chorus Line;

- Michael Bennet recusou fazer parte do filme pois os produtores não queriamcolocar os atores da produção da Broadway no elenco;

- A Chorus Line é considerado um dos três musicais que revolucionaram a história da Broadway;

-A Chorus Line é umdos poucos musicais a arrecadar um Pulitzer comoumdos seus prêmios (bjus pros libretistas James Kirkwood Jr. e Nicholas Dante);

Abaixo a ficha técnica do espetáculo:

Coreografia Michael Bennet
Bob Avian
Letra Edward Kleban
Libreto James Kirkwood Jr.
Nicholas Dante
Produção 1975 Off Broadway
1975 Broadway
1976 Londres
1976 Toronto
1977 Sydney
1978 Cidade do México
1979 Estocolmo
1980 Berlim
1982 São Paulo
2006 Broadway (remontagem)
2006 San Juan
2007 Belgrado
2008 EUA (turnê nacional)
Prêmios Tony Award
Melhor Musical
Melhor Diretor
Melhor Atriz
Melhor Atriz coadjuvante
Melhor Ator Coadjuvante
Melhor Trilha Sonora
Melhor Livro de Musical
Melhor Coreografia
Melhor Iluminação

Prêmio Pulitzer para Drama
Laurence Olivier Award
Melhor Musical

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